RT Book, Section A1 Wollmann, Lucas A1 Medeiros Lenz, Maria Lucia A2 Gusso, Gustavo A2 Ceratti Lopes, José Mauro A2 Dias, Lêda Chaves SR Print(0) ID 1202127464 T1 Hipertensão na gestação T2 Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática, 2e YR 2023 FD 2023 PB McGraw-Hill Education PP New York, NY SN 9788582715352 LK accessartmed.mhmedical.com/content.aspx?aid=1202127464 RD 2025/01/19 AB Aspectos-chaveOs níveis pressóricos variam durante a gestação; no entanto, considera-se pressão arterial (PA) elevada na gestação quando igual ou superior a 140 × 90 mmHg. Aumento de 30 mmHg de PA sistólica (PAS) ou 15 mmHg de PA diastólica (PAD) não é mais considerado critério para diagnóstico de distúrbio hipertensivo na gestação.PA alterada exige a solicitação de proteinúria; contudo, sua presença não é essencial para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, cujo diagnóstico pode basear-se em alteração em qualquer órgão-alvo, tal como elevação de enzimas hepáticas.Gestantes hipertensas crônicas ou com hipertensão gestacional apresentam maior risco de desenvolver pré-eclâmpsia.A decisão de tratar a hipertensão durante a gravidez é considerada a partir dos riscos e benefícios para a mãe e para o feto. O nível de PA é o fator de decisão mais importante.A metildopa é a medicação de escolha no tratamento da hipertensão em gestantes. Outras medicações que também podem ser usadas são os betabloqueadores, os bloqueadores dos canais de cálcio e os vasodilatadores. Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e os bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA II) não devem ser usados durante toda a gestação.