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1. INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO
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O ovo dos anfíbios é do tipo heterolécito. A pigmentação escura do polo animal traduz a polaridade do eixo animal-vegetal. O polo vegetal apresenta-se claro devido a maior concentração de vitelo. Além da membrana plasmática, o ovo encontra-se envolvido pelo córion e por uma substância gelatinosa característica dos ovos de anfíbios. O córtex do ovo é representado pela membrana plasmática, pelo citoplasma hialino e pela camada pigmentada.
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O ovo dos anfíbios, de uma maneira geral, apresenta um diâmetro de 1 a 3 mm. Trata-se de um ovo heterolécito, isto é, com moderada quantidade de vitelo. Por suas características de tamanho, da grande quantidade de ovos depositados em cada postura e também por hoje serem perfeitamente conhecidas as técnicas de postura e fecundação artificiais, esses ovos têm sido utilizados para inúmeros experimentos e como material privilegiado para aulas práticas.
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O ovo de rã traduz perfeitamente sua polaridade devido à sua pigmentação. O polo animal é escuro; essa pigmentação ultrapassa ligeiramente o equador. O polo animal apresenta uma pequena mancha conhecida como mancha de maturação ou mancha polar, que corresponde à zona onde o nucleoplasma extravasa, na ruptura da vesícula germinativa, após o final do crescimento desse ovo. Nessa zona, a pigmentação periférica é mais clara. O núcleo que se situava no centro do ovócito migrou para a superfície, rompendo-se em seguida.
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O ovo de anfíbio está envolvido, além da membrana plasmática, pelo córion e por uma substância gelatinosa, sendo que as duas últimas são adquiridas durante o percurso pelo oviduto, que pode durar de 2 a 22 horas. A substância gelatinosa caracteriza a postura dos anfíbios. Em contato com a água, ela aumenta de volume e está relacionada com a concentração de calor, por concentrar os raios luminosos.
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No ovo propriamente dito, entre o plasmalema e a camada pigmentada, encontra-se uma pequena margem de citoplasma hialino. Designa-se córtex do ovo o conjunto destas três estruturas: plasmalema, citoplasma hialino e camada pigmentada. Durante o desenvolvimento do ovócito, o plasmalema estende-se e forma várias microvilosidades que participarão da formação do córion (membrana vitelina) junto com as células foliculares. Digitações das células foliculares e do ovócito para dentro do córion conferem-lhe o aspecto radiado característico. As microvilosidades desaparecem quando o ovo fica maduro.
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Nota-se, no ovo de anfíbio, um gradiente citovitelínico que consiste em uma concentração maior de plaquetas vitelínicas de tamanho maior no polo vegetal, com um decréscimo, um afastamento entre elas e uma diminuição do seu tamanho no polo animal. O gradiente ribonucleico comporta-se inversamente. Nota-se uma coloração basófila mais intensa no polo animal devido a uma concentração maior de ribonucleoproteínas com decréscimo para o polo vegetal.
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1.2 Maturação e fecundação
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A liberação do segundo corpúsculo polar, que caracteriza a finalização da meiose feminina, só ocorre ...