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OBJETIVOS

OBJETIVOS

  • Descrever as relações fisiológicas e anatômicas entre o hipotálamo, a adeno-hipófise e a neuro-hipófise.

  • Compreender a integração das funções hipotalâmica e hipofisária e identificar as duas vias distintas utilizadas para as interações entre o hipotálamo e a hipófise.

  • Identificar os fatores de liberação e de inibição hipotalâmicos apropriados que controlam a secreção de cada um dos hormônios da adeno-hipófise.

  • Diferenciar as vias de transporte dos neuropeptídeos hipotalâmicos para a neuro-hipófise e a adeno-hipófise.

  • Identificar os mecanismos que controlam a liberação da ocitocina e da arginina vasopressina.

  • Compreender as respostas fisiológicas dos órgãos-alvo e os mecanismos celulares de ação da ocitocina e da arginina vasopressina.

INTRODUÇÃO

O hipotálamo é a região do cérebro envolvida na coordenação das respostas fisiológicas de diferentes órgãos que, em seu conjunto, mantêm a homeostasia. Para desempenhar essa função, o hipotálamo integra os sinais provenientes do ambiente, de outras regiões do cérebro e de aferentes viscerais e, a seguir, estimula as respostas neuroendócrinas apropriadas. Dessa maneira, ele influencia inúmeros aspectos da função diária, como a ingestão de alimentos, o consumo de energia, o peso corporal, a ingestão de líquido e o equilíbrio hídrico, a pressão arterial, a sede, a temperatura corporal e o ciclo do sono. Essas respostas hipotalâmicas são mediadas, em sua maioria, pelo controle da função hipofisária pelo hipotálamo (Figura 2–1). Esse controle é obtido por dois mecanismos: (1) liberação dos neuropeptídeos hipotalâmicos sintetizados dos neurônios hipotalâmicos e transportados através do trato hipotalâmico-hipofisário até a neuro-hipófise; e (2) controle neuroendócrino da adeno-hipófise por meio da liberação dos peptídeos que medeiam a liberação dos hormônios adeno-hipofisários (hormônios hipofisiotróficos) (Figura 2–2). Devido a essa estreita interação entre o hipotálamo e a hipófise no controle da função fisiológica endócrina básica, ambos são considerados tópico integrado.

FIGURA 2–1.

Relações anatômica e funcional entre o hipotálamo e a hipófise. O hipotálamo está ligado tanto anatômica quanto funcionalmente à adeno-hipófise e à neuro-hipófise. Eles estão estreitamente relacionados devido ao sistema porta de suprimento sanguíneo. As artérias hipofisária superior, hipofisária medial e hipofisária inferior fornecem o suprimento sanguíneo arterial à eminência mediana e à hipófise. Os neurônios magnocelulares dos núcleos supraópticos e dos núcleos paraventriculares possuem axônios longos que terminam na neuro-hipófise. Os axônios dos neurônios parvocelulares terminam na eminência mediana, onde liberam seus neuropeptídeos. As longas veias porta hipofisárias drenam a eminência mediana, transportando os peptídeos do plexo capilar primário para o plexo secundário, que fornece o suprimento sanguíneo à adeno-hipófise. A liberação dos neuropeptídeos hipotalâmicos é regulada por sinais aferentes provenientes de outras regiões do cérebro, de aferentes viscerais pelos níveis circulantes de substratos e hormônios. O estado de sono/vigília do indivíduo, as variações na intensidade luminosa, os ruídos, o medo, a ansiedade e as imagens visuais são exemplos de sinais integrados pelo hipotálamo e envolvidos na regulação da liberação hipotalâmica dos neuropeptídeos, bem como no controle da função hipofisária. Os hormônios liberados pela adeno-hipófise e ...

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