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TUMORES DO TESTÍCULO

TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS DO TESTÍCULO

Epidemiologia e fatores de risco

Os tumores malignos do testículo são raros, com aproximadamente 9 casos novos por 100 mil indivíduos do sexo masculino relatados nos Estados Unidos (EUA) a cada ano. De todos os tumores testiculares primários, 90 a 95% são tumores de células germinativas (seminoma e não seminoma), ao passo que os restantes são neoplasias não germinativas (células de Leydig, células de Sertoli, gonadoblastoma). A probabilidade de se desenvolver um câncer testicular durante a vida é de 0,2% para um indivíduo branco do sexo masculino nos EUA. A sobrevida de pacientes com câncer do testículo tem melhorado drasticamente em anos recentes, refletindo o desenvolvimento e o refinamento da quimioterapia combinada efetiva. Dos 8.480 casos novos de câncer testicular nos EUA em 2010, são esperadas somente 350 mortes.

A incidência de câncer do testículo mostra variação acentuada entre diferentes países, raças e classes socioeconômicas. Os países escandinavos relatam até 6,7 casos novos por 100 mil indivíduos do sexo masculino anualmente; o Japão relata 0,8 por 100 mil. Nos EUA, a incidência de câncer testicular em negros é de aproximadamente um quarto daquela dos brancos. Dentro de uma dada raça, os indivíduos em classes socioeconômicas mais altas têm aproximadamente o dobro da incidência daqueles nas classes mais baixas.

O câncer do testículo é levemente mais comum no lado direito que no esquerdo, o que acompanha a incidência aumentada de criptorquidia à direita. Dos tumores testiculares primários, 1 a 2% são bilaterais, e cerca de 50% deles ocorrem em homens com uma história de criptorquidia unilateral ou bilateral. Tumores bilaterais primários do testículo podem acontecer de modo sincrônico ou assincrônico, mas tendem a ser do mesmo tipo histológico. O seminoma é o tumor de células germinativas mais comum entre os tumores testiculares bilaterais primários, ao passo que o linfoma maligno é o tumor bilateral mais comum do testículo.

Embora a causa do câncer de testículo seja desconhecida, tanto fatores congênitos como adquiridos têm sido associados ao desenvolvimento do tumor. A associação mais forte tem sido com o testículo criptorquídico. Aproximadamente 7 a 10% dos tumores testiculares desenvolvem-se em pacientes que têm história de criptorquidia; o seminoma é a forma de tumor mais comum que esses pacientes têm. Entretanto, 5 a 10% dos tumores testiculares ocorrem no testículo contralateral, normalmente não criptorquídico. O risco relativo de malignidade é mais alto para os testículos intra-abdominais (1 em 20) e é significativamente mais baixo para o testículo inguinal (1 em 80). A colocação do testículo criptorquídeo na bolsa escrotal (orquidopexia) diminui o risco de malignidade se for realizada antes da idade de 13 anos (Petterson et al., 2007).

A administração de estrogênio exógeno à mãe durante a gravidez tem sido associada a um risco relativo aumentado de tumores testiculares no feto, variando ...

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