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A velocidade da inovação na radiologia diagnóstica tem aumentado exponencialmente em compasso com os avanços da computação e com a rápida evolução da força de microprocessamento. Em consequência, os exames de imagem das vias urinárias tornaram-se mais precisos e flexíveis, com novos procedimentos oferecendo diversas opções e tendo sido desenvolvidos algoritmos para as novas modalidades de exame. A ultrassonografia, a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) oferecem maior resolução de contraste dos tecidos moles que as radiografias convencionais, assim como a capacidade de imagem multiplanar, possibilitando avanços significativos em quase todas as áreas da urorradiologia. Em centros acadêmicos, técnicas de imagem metabólicas e moleculares têm se tornado o foco de novas pesquisas e começaram a entrar nos domínios da prática clínica diária. Embora esses avanços nos estudos de imagem tenham produzido novos algoritmos para a abordagem da avaliação diagnóstica, o uso apropriado dos exames de imagem em cada caso também depende significativamente dos equipamentos e do talento dos profissionais disponíveis. Uma modalidade de imagem ou protocolo pode oferecer vantagens específicas sobre outra, dependendo do problema clínico, e não se pode deixar de enfatizar a importância de uma abordagem colaborativa pela equipe médica.
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Em suma, a urorradiologia em constante aperfeiçoamento ainda é indispensável para o diagnóstico e o tratamento dos pacientes com distúrbios urológicos. Este capítulo analisa as técnicas de imagem utilizadas em urorradiologia, com resumos das vantagens e desvantagens das diversas técnicas, concluindo com uma discussão comparativa sucinta das diferentes modalidades de exames de imagem.
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Os raios X são ondas eletromagnéticas geradas pelas energias dos fótons, que geralmente se situam entre as faixas de energia dos raios gama e da radiação ultravioleta. A radiografia é possível porque os tecidos diferem quanto à sua capacidade de absorver os raios X. Os contrastes radiopacos são utilizados frequentemente para acentuar o contraste dos tecidos moles.
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Embora as técnicas mais modernas de exames de imagem tenham praticamente substituído a radiografia convencional no diagnóstico de muitos distúrbios urológicos, a radiografia em geral ainda é útil para a investigação de algumas doenças urológicas; por essa razão, o urologista deve estar familiarizado com o equipamento de raios X e com as técnicas urorradiológicas. Os tipos básicos de exames urorradiológicos incluem radiografias simples (convencionais) do abdome (também conhecidas como RUB, que abrevia as palavras rim, ureter e bexiga), a uretrografia intravenosa (UIV), a cistouretrografia, a uretrografia e a angiografia. Esses exames estão descritos separadamente nas seções seguintes.
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Equipamentos e técnicas básicos
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Alguns aparelhos de raios X convencionais oferecem recursos de radiografia e radioscopia. Esses equipamentos exigem energia de alta voltagem, um tubo de raios X, um dispositivo colimador e um detector de raios X ou película. As unidades de radioscopia também utilizam um intensificador eletrônico de imagens e um sistema de exibição das imagens. Hoje, a maioria ...