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Na face ventral do intestino cefálico, na parte correspondente à região caudal da futura faringe, começa a esboçar-se um sulco longitudinal, o sulco laringotraqueal, quando o embrião tem cerca de 26 a 27 dias (Figura 29.1). Esse sulco aprofunda-se, e a saliência ventral, em relação à faringe primitiva, forma o divertículo laringotraqueal. A porção cranial desse divertículo originará a laringe, e a porção média formará a traqueia (Figura 29.1).
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O divertículo laringotraqueal cresce ventrocaudalmente (a partir do assoalho da faringe) e vai sendo envolvido pelo mesoderma esplâncnico. O revestimento endodérmico do divertículo laringotraqueal origina o epitélio e as glândulas da laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e o epitélio de revestimento pulmonar. O tecido conectivo, as cartilagens e os músculos desenvolvem-se do mesoderma esplâncnico.
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O aprofundamento do sulco laringotraqueal forma duas pregas longitudinais – as pregas traqueoesofágicas. Elas caminham uma em direção a outra e se fundem, formando o septo traqueoesofágico. Isso determina que o que está dorsal a esse septo corresponde ao tubo digestório, e o que está ventral corresponde ao tubo laringotraqueal, originando a laringe, a traqueia e os pulmões.
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O septo traqueoesofágico separa completamente a parte respiratória da digestória, com exceção do orifício de entrada da laringe. Acima desse nível, a parte respiratória mantém comunicação com o intestino anterior por meio do orifício laríngeo.
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Esse segmento origina-se da porção cranial do divertículo laringotraqueal. O revestimento interno é endodérmico, como o do tubo digestório que lhe deu origem. O mesênquima que o circunda deriva do quarto e do sexto pares de arcos branquiais e originará os músculos e as cartilagens da laringe. A epiglote desenvolve-se da parte caudal da eminência hipobranquial, que se deriva do terceiro e do quarto arcos branquiais e terá papel também na formação da língua. As cordas vocais e vestibulares desenvolvem-se de pregas da mucosa. O epitélio (de origem endodérmica) se prolifera muito, sendo que o lúmen da laringe é obstruído temporariamente. Por volta da décima semana, ocorre uma recanalização, restabelecendo o lúmen.
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A traqueia desenvolve-se pelo alongamento da parede distal do tubo laringotraqueal. Como na laringe, o revestimento endodérmico forma o epitélio e as glândulas da traqueia. O tecido conectivo, os músculos e as cartilagens derivam do mesoderma esplâncnico.
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3. BRÔNQUIOS E PULMÕES
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Em uma primeira fase de desenvolvimento, o divertículo laringotraqueal cresce rapidamente e ...