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I. VEIAS

ANATOMIA VENOSA

As veias das extremidades inferiores (Fig. 35–1) são divididas em sistemas superficial e profundo. O sistema superficial se comunica com o profundo nas junções da safena magna com a veia femoral comum, da safena parva com a veia poplítea e por meio das veias comunicantes perfurantes. As veias safenas magna e parva são veias superficiais; o nome “safena” deriva da palavra grega para “manifesta, clara” ou “visível”. Elas contêm muitas valvas e mostram considerável variação em sua localização e pontos de ramificação. A veia safena magna pode estar duplicada em até 10% dos pacientes. Normalmente, ela se origina do arco superficial do pé e é encontrada anteriormente ao maléolo medial no tornozelo. À medida que ela sobe na panturrilha, logo abaixo da fáscia superficial, ela se junta a duas tributárias importantes: uma veia anterior, que cruza a tíbia; e uma veia do arco posterior, que surge posterior ao maléolo medial ao lado da artéria tibial posterior. Então, a veia safena magna penetra na fossa oval na região inguinal para desembocar na veia femoral profunda.

Figura 35–1

Anatomia das veias superficiais e perfurantes da extremidade inferior. (Reproduzida com permissão de Mozes G, Gloviczki P et al: Surgical anatomy for endoscopic subfascial division of perforating veins, J Vasc Surg. Nov;24(5):800–808, 1996.)

A junção safenofemoral recebe quatro ou cinco ramos: a veia ilíaca circunflexa superficial, a veia pudenda externa, a veia epigástrica superficial e as veias safenas acessórias medial e lateral. Outro ponto de referência anatômico importante é a relação da veia safena magna com o ramo safeno do nervo femoral; à medida que ele emerge do espaço poplíteo, segue um trajeto paralelo ao da veia. A lesão durante a ressecção da veia safena para procedimentos de bypass produz dor neuropática ou dormência ao longo da panturrilha medial e do pé. A veia safena parva se origina do arco venoso dorsal superficial atrás do maléolo lateral no tornozelo e faz uma curva em direção à linha média da panturrilha posterior, subindo para unir-se com a veia poplítea atrás do joelho.

As veias profundas da perna têm trajeto paralelo ao das artérias. Duas ou três veias comitantes acompanham cada artéria tibial e fibular. No joelho, essas veias pareadas e de alta capacitância se unem para formar a veia poplítea, que continua proximalmente como veia femoral. No ligamento inguinal, as veias femorais superficial e profunda se unem medialmente à artéria femoral para formar a veia femoral comum. Proximalmente ao ligamento inguinal, a veia femoral comum se continua na veia ilíaca externa. Na pelve, as veias ilíacas externa e interna se juntam para formar as veias ilíacas comuns que se unem formando a veia cava inferior (VCI). A veia ilíaca comum direita sobe quase verticalmente em relação à VCI, enquanto a veia ilíaca comum esquerda tem ...

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