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EMBRIOLOGIA E ANATOMIA

Os ductos biliares originam-se de um divertículo que surge na face ventral do intestino primitivo nos embriões de 3 mm. A parte cranial se desenvolverá no fígado; o broto caudal formará o pâncreas ventral e o broto intermediário formará a vesícula biliar. Originalmente oco, o divertículo hepático se tornará uma massa sólida de células que mais tarde irá se recanalizar para formar os ductos. Os ductos menores – os canalículos biliares – surgem como uma rede basal entre os hepatócitos primitivos que finalmente se expande por todo o fígado (Fig. 25–1). Numerosas microvilosidades aumentam a área de superfície canalicular. A bile secretada nesse local passa pelos ductos interlobulares (canais de Hering) e pelos ductos lobares para entrar no ducto hepático no hilo. Na maioria dos casos, o ducto hepático comum é formado pela união dos ductos direito e esquerdo, mas em 25% dos indivíduos, os ramos anterior e posterior do ducto direito unem-se ao esquerdo separadamente. A origem do ducto hepático comum é próxima do fígado, mas sempre fora de sua substância. Cursa cerca de 4 cm antes de unir-se ao ducto cístico para formar o ducto colédoco (ducto biliar comum). O colédoco tem seu início no ligamento hepatoduodenal, passa atrás da primeira porção do duodeno e corre por um sulco na superfície posterior do pâncreas antes de penetrar no duodeno. Seu último 1 cm é intimamente aderente à parede duodenal. O comprimento total do colédoco é de cerca de 9 cm.

Figura 25–1

Fotomicrografia eletrônica de lâmina hepática com sinusoides e microvilosidades sinusoidais adjacentes e um canalículo biliar cursando no centro das células hepáticas. Embora seus limites não estejam bem definidos, cerca de quatro hepatócitos formam o corte da lâmina no centro da fotografia. Hemácias ocasionais estão presentes no interior dos sinusoides. (Reduzida de um aumento de 2.000X.) (Cortesia do Dr. James Boyer.)

Em 80 a 90% dos indivíduos, o ducto pancreático une-se ao colédoco para formar um canal comum com cerca de 1 cm de comprimento. O segmento intraduodenal desse ducto é denominado ampola hepatopancreática ou ampola de Vater.

A vesícula biliar é um órgão em formato de pera aderente à superfície inferior do fígado no sulco que separa os lobos direito e esquerdo. O fundo projeta-se 1 a 2 cm abaixo da borda hepática e frequentemente pode ser palpado quando o ducto cístico ou o colédoco está obstruído. Em poucos casos é totalmente coberta por peritônio, mas, quando essa variação ocorre, a vesícula fica predisposta a infarto ou torção. A vesícula biliar contém cerca de 50 mL de bile quando totalmente distendida. O colo da vesícula afunila-se para o ducto cístico estreito, que se conecta com o ducto colédoco. O lúmen do ducto cístico contém um septo delgado formado por mucosa, a válvula espiral de Heister, que oferece leve resistência ao fluxo de ...

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