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O estômago recebe os alimentos do esôfago e tem quatro funções: (1) atuar como reservatório que permite ingerir quantidades razoavelmente grandes de alimentos em intervalos de várias horas; (2) misturar os alimentos e passá-los ao duodeno em quantidades reguladas por sua natureza química e textura; (3) iniciar a digestão de proteínas e carboidratos; e (4) absorver algumas poucas substâncias pela mucosa gástrica.
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A anatomia do estômago ilustrada nas Figuras 23–1, 23–2 e 23–3 mostra as estruturas responsáveis por suas funções.
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A cárdia localiza-se na junção gastresofágica. O fundo é a parte do estômago em posição cefálica à junção gastresofágica. O corpo é a parte central de maior capacidade; a divisão entre corpo e antro pilórico é assinalada aproximadamente pela incisura angular, uma prega sobre a curvatura menor em posição imediatamente proximal às terminações em “pata de corvo” do nervo de Latarjet (Fig. 23–3). O piloro é o limite entre o estômago e o duodeno.
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A área glandular da cárdia é um pequeno segmento localizado na junção gastresofágica. Do ponto de vista histológico, contém principalmente células secretoras de muco, embora algumas vezes sejam encontradas algumas células parietais. A área das glândulas oxínticas é uma parte que contém células parietais (oxínticas) e células principais (Fig. 23–2). O limite entre essa região e a área de glândulas pilóricas adjacente é razoavelmente bem definido, já que a zona de transição é formada por um segmento de apenas 1 a 1,5 cm. A área das glândulas pilóricas é formada pelos 30% distais do estômago e contém as células G produtoras de gastrina. Células mucosas são comuns nas áreas de glândulas oxínticas e pilóricas.
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Assim como durante o repouso do trato gastrintestinal, a parede muscular do estômago é composta por uma camada externa longitudinal e uma camada interna circular. Uma camada interna adicional incompleta de fibras ...