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DIAGNÓSTICO

As cardiopatias congênitas compreendem diversas anomalias que resultam do desenvolvimento fetal anormal do coração. Os defeitos podem variar de simples a complexos. A idade de apresentação desses defeitos depende principalmente do impacto fisiológico da anomalia. Após o nascimento, os pacientes podem apresentar, em poucos minutos ou horas, hipoxemia grave ou colapso hemodinâmico. Outros pacientes podem apresentar sintomas, semanas ou meses mais tarde, com evidências de um sopro ou sinais de insuficiência cardíaca congestiva. Lesões relativamente assintomáticas podem passar despercebidas até que as crianças atinjam a idade escolar ou a adolescência. Com os exames de ultrassonografia atuais, muitas anomalias cardíacas são identificadas no exame pré-natal.

O diagnóstico precoce e preciso de cardiopatia congênita exige uma cuidadosa identificação de sinais e sintomas de doença cardíaca. A investigação inicial começa com uma história direcionada e exame físico. A classificação dos sopros cardíacos pode ser muito sugestiva de anomalias cardíacas subjacentes. Os primeiros sinais de doença cardíaca incluem cianose, taquipneia, pulsos desiguais e déficit de crescimento. Os principais sintomas de cardiopatia cardíaca congênita na história do paciente incluem dificuldades de alimentação, irritabilidade e infecções respiratórias frequentes.

Os exames diagnósticos padrão incluem a radiografia de tórax (RXT) e eletrocardiograma (ECG). Alguns defeitos cardíacos apresentam achados patognomônicos no RXT. Outras anomalias podem ser suspeitadas com base no tamanho do coração, aumento ou diminuição do fluxo (circulação) pulmonar, localização do arco aórtico, ou anormalidades na localização do coração (coração localizado na região central ou à direita no tórax, em vez da localização típica mais à esquerda do tórax). O ECG pode identificar distúrbios do ritmo, desvio do eixo, aumento atrial e hipertrofia ventricular. O ecocardiograma transtorácico é muitas vezes o único exame diagnóstico necessário para fornecer os detalhes anatômicos para o planejamento cirúrgico. O cateterismo cardíaco, as imagens de ressonância magnética cardíaca (RMC) e a angiotomografia computadorizada (ATC) são utilizados como exames diagnósticos auxiliares, quando são necessárias informações adicionais sobre o fluxo, a pressão, a resistência ou os detalhes anatômicos.

TRATAMENTO PRÉ-CIRÚRGICO

O cuidado dos pacientes com cardiopatia congênita exige esforço de uma equipe multidisciplinar de cardiologistas, cirurgiões, radiologistas intervencionistas, ecocardiografistas e radiologistas. Para a maioria dos defeitos cardíacos congênitos, a correção cirúrgica ou intervenção por cateter é necessária para tratamento definitivo. O tempo e o planejamento cuidadosos das intervenções cirúrgicas e do cateterismo, além dos cuidados altamente qualificados pré e pós-cirúrgicos, são essenciais para um bom resultado.

Alguns defeitos, como as comunicações interatriais (CIAs), comunicações interventriculares (CIVs) e persistência do canal arterial (PCA), podem resolver espontaneamente ao longo dos primeiros anos de vida. Os defeitos restantes exigem intervenção quando o risco da cirurgia é razoável, quando os sintomas não podem mais ser tratados clinicamente e/ou antes do aparecimento de complicações irreversíveis.

Os recém-nascidos que apresentam lesões dependente do canal arterial necessitam de um fluxo sanguíneo ductal para manter a perfusão sistêmica ou pulmonar. A permeabilidade ductal é ...

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