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ANATOMIA E FISIOLOGIA
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ANATOMIA DA PAREDE TORÁCICA E PLEURA
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A fisiologia da respiração e a anatomia da parede torácica estão intimamente relacionadas. A parede torácica é uma caixa hermética, expansível e em forma de cone. A ventilação normal ocorre quando a expansão da caixa torácica e a mobilidade diafragmática simultâneas criam uma pressão negativa intratorácica, permitindo o fluxo de ar para o interior das vias aéreas.
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A função da parede torácica só é possível graças a sua anatomia segmentada. A parede anterior do tórax ósseo se estende desde a fúrcula supraesternal até o apêndice xifoide, com aproximadamente 18 cm no adulto. Ela é formada pelo manúbrio, esterno e apêndice xifoide. O restante da parede anterior e as paredes laterais são formados pelos 12 arcos intercostais. Os primeiros sete pares de costelas se articulam diretamente com o esterno, os próximos três pares se ligam à borda inferior da costela precedente e os dois últimos terminam na parede do abdome. As faces laterais da parede torácica consistem dos 10 primeiros arcos intercostais superiores, que se inclinam obliquamente para baixo a partir de suas ligações posteriores. A parede torácica posterior é formada pelas doze vértebras torácicas, seus processos transversos e as 12 costelas (Fig. 18–1). A porção anterior superior da caixa torácica é coberta pela clavícula e vasos subclávios. Lateralmente, ela é coberta pela cintura escapular e nervos e vasos axilares; na parte dorsal, ela é coberta, em parte, pela escápula.
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A abertura superior do tórax (também chamada de entrada ou saída torácica) é uma abertura inclinada para baixo, com 5 a 10 cm, em forma de rim, delimitada pelas primeiras cartilagens costais e costelas lateralmente, o manúbrio anteriormente e o corpo da primeira vértebra torácica posteriormente. A abertura inferior do tórax é delimitada pela décima segunda vértebra e costelas posteriormente e as cartilagens do sétimo ao décimo arcos costais e a articulação xifoesternal anteriormente. A abertura inferior é muito mais larga do que a abertura superior e é ocupada pelo diafragma.
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A irrigação sanguínea e a inervação da parede torácica são feitas por meio dos vasos e nervos intercostais (Figs. 18–2 e 18–3). O tórax superior também recebe vasos e nervos das regiões cervical e axilar. A irrigação sanguínea da parte inferior do esterno deriva dos ramos da artéria torácica interna, que formam uma anastomose com os vasos intercostais ao longo da face lateral da parede torácica.
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A totalidade da cavidade torácica é revestida ...