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Anestesiologia é um “esporte de equipe”. Os melhores e mais seguros cuidados fornecidos ao paciente dependem de todos os membros da equipe – cirurgiões, enfermeiros e anestesiologistas – com comunicação eficaz, no tempo certo e centrada no paciente. Atualmente, os anestesiologistas não são responsáveis apenas pelo cuidado do paciente na sala de cirurgia, mas também em outras áreas, incluindo consultório de avaliação pré-anestésica (APA), unidades de recuperação pós-anestésica (RPA), centro obstétrico, centros de cirurgia ambulatorial, endoscopias, tratamento da dor pós-operatória, unidades de tratamento intensivo e tratamento da dor crônica.
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Anestesia é um termo derivado do grego que significa “sem sensação” e é comumente utilizado para indicar condições que permitem aos pacientes serem submetidos a vários procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos sem sentirem dor. Mais importante, esse bloqueio da dor e/ou consciência é reversível. Anestesiologia é a prática médica que fornece anestesia aos pacientes, em geral, administrada por um médico anestesiologista, sozinho ou junto a um profissional de enfermagem certificado,* um assistente de anestesia ou um médico residente. A anestesia é mais comumente descrita como anestesia geral, isto é, perda de consciência induzida por medicamento, durante a qual o paciente não pode ser acordado, até mesmo por estímulos nociceptivos e que, frequentemente, exige controle da via aérea. A anestesia também pode ser administrada sem indução de inconsciência, por bloqueio regional, anestesia local assistida com monitoramento anestésico (MA) ou sedação consciente.
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HISTÓRIA DA ANESTESIA
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Uma das mais importantes descobertas da medicina moderna foi a de que a aplicação de éter etílico (éter) poderia fornecer os requisitos clássicos da anestesia: analgesia, amnésia e relaxamento muscular de forma reversível e segura. Crawford Long foi o primeiro a utilizar o éter em 1842, e a demonstração pública bem-sucedida de William Morton, em 1846, do éter como anestésico no “Ether Dome” do Massachusetts General Hospital inaugurou a era moderna da anestesia e cirurgia. O clorofórmio foi utilizado por John Snow para fornecer analgesia à Rainha Vitória em 1853, durante o nascimento do príncipe Leopold. Essa aprovação real de agentes inalatórios levou à ampla aceitação de seu uso como anestésico cirúrgico. O éter (inflamabilidade, solubilidade) e o clorofórmio (toxicidade hepática) apresentavam desvantagens significativas, e, ao longo do tempo, outros agentes inalatórios foram desenvolvidos com efeitos anestésicos semelhantes, mas com propriedades fisiológicas e metabólicas muito mais seguras.
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A capacidade da cocaína para produzir anestesia tópica para a cirurgia oftálmica foi descoberta no fim do século XIX. A agulha hipodérmica foi introduzida em 1890 e facilitou a injeção de cocaína para produzir o bloqueio reversível do nervo e, mais tarde, a injeção de cocaína por uma punção lombar para produzir raquianestesia e a primeira cefaleia pós-punção. As propriedades químicas da cocaína foram logo determinadas ...