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INTRODUÇÃO

O manejo pré-operatório de qualquer paciente faz parte de uma lista de cuidados que se estendem da consulta inicial ao cirurgião até a recuperação final do paciente. Embora a conduta pré-operatória envolva idealmente uma colaboração multidisciplinar, os cirurgiões lideram os esforços para garantir que todos os cuidados corretos sejam fornecidos a todos os pacientes. Isso envolve o estabelecimento de uma cultura de cuidados de qualidade e segurança do paciente com padrões altos e uniformes. Além disso, o cirurgião é responsável por equilibrar os riscos da história natural da doença, se não for tratada, versus o risco de uma cirurgia. Uma cirurgia bem-sucedida depende da compreensão do cirurgião sobre a biologia da doença e uma seleção perspicaz do paciente.*

Este capítulo irá considerar o preparo pré-operatório a partir das perspectivas do paciente, das condições dos centros cirúrgicos e dos equipamentos, da equipe do centro cirúrgico e do próprio cirurgião.

*N. de R.T. O cirurgião deve ser capaz de selecionar os pacientes que são candidatos à cirurgia (pacientes que se beneficiariam, cujo benefício é maior do que o risco associado) daqueles não candidatos. As indicações de cirurgia não são sempre absolutas. Na maioria das vezes, a cirurgia é apenas uma opção entre várias opções não cirúrgicas de tratamento.

PREPARO DO PACIENTE

História e exame físico

O cirurgião e sua equipe devem obter uma história adequada de cada paciente. A história da doença atual inclui detalhes sobre a doença, além de estabelecer a acuidade, a urgência ou a natureza crônica do problema. As questões irão se concentrar, certamente, sobre a doença específica e os sistemas de órgãos relacionados. As questões sobre dor podem ser orientadas pelo acrônimo OPQRST, relacionado ao início (onset) (súbito ou gradual), a fatores precipitantes (precipitant) (p. ex., alimentos gordurosos, movimentos, etc.), à qualidade (quality) (p. ex., aguda, fastidiosa ou em cólicas), à irradiação (radiation) (p. ex., para a região dorsal ou ombros), ao alívio (stop) (o que provoca alívio?) e ao tempo (temporal) (p. ex., duração, frequência, crescente-decrescente, etc.). A presença de febre, suor ou calafrios sugere a possibilidade de infecção aguda, enquanto a perda de peso significativa pode significar uma doença crônica, como um tumor. A história da doença atual não se restringe apenas à entrevista com o paciente. Os membros da família ou os cuidadores também podem fornecer informações úteis, e esses registros podem ser indispensáveis. A documentação deve incluir exames laboratoriais e de imagem recentes que excluam a necessidade de exames repetitivos e caros. O cirurgião pode solicitar os CD-ROMs de exames de imagens realizados no ambulatório. No caso de uma cirurgia reoperatória, os relatos da cirurgia e doenças anteriores são fundamentais (p. ex., na procura de um adenoma esquecido em um hiperparatireoidismo primário recorrente).

A história médica pregressa pode ...

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