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INTRODUÇÃO

A intervenção coronariana percutânea (ICP) constitui o procedimento de revascularização coronariana mais usado em todo o mundo (Cap. 270). Na atualidade, é aplicada a pacientes com angina estável, pacientes com síndromes coronarianas agudas, incluindo angina instável e infarto agudo do miocárdio sem elevação do segmento ST (IAMSEST), e também constitui uma estratégia no tratamento primário de pacientes com infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMEST). A ICP também pode ser aplicada a paciente com doença de um único vaso ou de múltiplos vasos.

Neste capítulo, o uso da ICP será ilustrado em uma variedade de situações clínicas e anatômicas comumente encontradas, como oclusão total crônica de uma artéria coronária, doença de bifurcação, IAMEST agudo, doença do enxerto de veia safena, doença do tronco de coronária esquerda, doença de múltiplos vasos e trombose de stent. Além disso, mostraremos o uso de técnicas intervencionistas para tratamento de cardiopatia estrutural, incluindo fechamento de comunicação interatrial (CIA) e substituição de valva aórtica transcateter (TAVR).

CASO 1: OCLUSÃO TOTAL CRÔNICA

  • Paciente do sexo masculino, 81 anos de idade, com angina, insuficiência cardíaca congestiva de classe IV da New York Heart Association (NYHA) e isquemia inferior-apical-posterior em cintilografia de esforço com tecnécio-99m.

  • O cateterismo cardíaco diagnóstico revelou um sistema dominante esquerdo, com oclusão total da artéria circunflexa esquerda (CxE). Houve enchimento distal da CxE através de colaterais da artéria descendente anterior esquerda (DAE), indicando cronicidade da oclusão total.

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VÍDEO A11–1: Angiograma basal da artéria coronária esquerda mostra uma artéria circunflexa esquerda (CxE) obstruída, com colaterais da esquerda para a esquerda provenientes de vasos septais da artéria descendente anterior esquerda (DAE)
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VÍDEO A11–2: As tentativas de atravessar a oclusão total na CxE com o uso de fio hidrofílico e a abordagem anterógrada não foram bem-sucedidas, tendo o fio seguido à direita da trajetória.
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VÍDEO A11–3: O colateral septal da DAE é acessado com um fio-guia, o qual é direcionado para a CxE distal para atravessar a oclusão total de modo retrógrado.
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VÍDEO A11–4: A oclusão total é atravessada de modo retrógrado. O fio é colocado no cateter guia, exteriorizado e usado para proporcionar acesso anterógrado à CxE.
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VÍDEO A11–5: O fluxo anterógrado na CxE é restaurado após inflação do balão.
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VÍDEO A11–6: Após a colocação do stent no local da oclusão total, o fluxo sanguíneo no vaso distal melhora e encontra-se uma segunda estenose ...

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