Skip to Main Content

INTRODUÇÃO

O conhecimento acerca da biologia da aterosclerose humana e dos fatores de risco para a doença aumentou consideravelmente. A aplicação da biologia vascular na aterosclerose humana revelou diversas novas perspectivas sobre os mecanismos que promovem os eventos clínicos. A série de figuras e apresentações de vídeos aqui exposta ilustra algumas das informações em evolução acerca de fatores de risco para aterosclerose e fisiopatologia dos eventos clínicos.

A importância da pressão arterial como fator de risco para aterosclerose e eventos cardiovasculares há muito foi reconhecida. Informações clínicas mais recentes ressaltaram a importância da pressão de pulso – diferença entre a pressão sistólica e a pressão arterial diastólica mínima – como indicador prognóstico de risco cardiovascular. O vídeo sobre pressão de pulso explica a fisiopatologia dessa variável clínica facilmente medida.

Os médicos acumularam muitas informações a respeito do papel do colesterol na predição da aterosclerose e de suas complicações, mas o conhecimento acerca do mecanismo que liga a hipercolesterolemia aos eventos cardiovasculares está distante dos achados epidemiológicos e observacionais. A lipoproteína de baixa densidade (LDL) é um exemplo de fator de risco cardiovascular bem conhecido. Várias das animações incluídas na série evidenciam o papel da LDL modificada como um desencadeador da inflamação e outros aspectos da biopatologia das placas arteriais que levam ao seu agravamento e aos eventos clínicos. Os médicos possuem ferramentas úteis para modular a LDL, mas outros aspectos da dislipidemia estão surgindo e representam um desafio crescente para o profissional. Em particular, baixos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL) e níveis elevados de triglicerídeos caracterizam a constelação de eventos conhecidos por alguns como “síndrome metabólica”. Neste momento de crescente obesidade em todo o mundo, essas características do perfil da lipoproteína requerem enfoque renovado. Várias das animações dessa coleção discutem o conceito de síndrome metabólica e o papel dos componentes do perfil lipídico, além do colesterol LDL, na aterogênese.

A abordagem tradicional para a aterosclerose concentra-se na estenose arterial como causa de isquemia e eventos cardiovasculares. Atualmente, existem modalidades disponíveis de revascularização eficientes para abordar as estenoses com limitação do fluxo, mas as placas ateroscleróticas que não causam estenoses também podem precipitar eventos clínicos, como angina instável e infarto agudo do miocárdio. Portanto, faz-se necessário agregar à visão tradicionalmente focalizada sobre a estenose uma apreciação mais ampla sobre a fisiopatologia da aterosclerose subjacente a diversas síndromes coronarianas agudas. A animação que trata da formação e da evolução para complicação da placa aterosclerótica explica alguns desses conceitos emergentes sobre a ativação da placa e a forma como se aplicam ao desencadeamento das complicações trombóticas da aterosclerose.

FIGURA A10–1

Como a redução agressiva de lipídeos altera a ateromatose coronariana. Esta figura retrata como a redução rigorosa de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) afeta as placas arteriais humanas, conforme demonstrado pelas modalidades de exames de imagem. O lúmen não muda muito, o núcleo lipídico fica menor, e a proporção da placa composta ...

Pop-up div Successfully Displayed

This div only appears when the trigger link is hovered over. Otherwise it is hidden from view.